segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

TRANSFORMAÇÃO


por Cesar Costa

Que serventia tem a nobreza
Vez que rei, deixou de lado o título
E, por amor, largou tudo e se tornou escravo.
Se diante dos olhos do homem guerreiro
Ela surgiu, tornando-o um menino
Tendo como única arma o encanto do seu sorriso
Qual correntes a mantê-lo aprisionado.
Eis que o agora escravo menino prisioneiro
Tornou-se o mais feliz dos homens
E esta é a sua sina.
Quem diria:
Um dia rei... Um dia homem guerreiro... Um dia livre...
Agora escravo... menino... prisioneiro...
Encontrando felicidade em seu destino.
Mas o AMOR supera qualquer lógica
E com esta ele brinca
Travesso, como um garoto
Mas forte e firme, como uma rocha.
Mas nos seus olhos há a lembrança
Já te viu... Sabe que és linda
Na verdade... És uma doce e cativante lembrança:
Bela garota, de olhar e sorriso doce
Ainda tens teu jeito de moça traquina
Antes mesmo de destacar o dia
Nada que me faça esquecer
Cada palavra tua, cada gesto
Amada que faz abandonar o reino dos homens e voltar a ser criança.

Nenhum comentário: