domingo, 24 de fevereiro de 2008

SONETO DO SONHO A DOIS


por Cesar Costa

Não é aquele que nasce pela manhã
nem amadurece pela tarde nem, pela noite,
é mais um sonho morto irrealizado.
Não trova canções sem versos,

mas não se perde em rimas absurdas;
não se destrói, nem se realiza
sem antes haver concretizado seus objetivos.
Ele é um sonho, porém um sonho sólido,

não cheira, nem fede mas,
se auto-alimenta dentro do próprio corpo.
Ele fomenta emoções diversas

e se concentra no âmago do peito;
o sonho completo, não nasce só,
nasce feito - nasce a dois.

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