por Cesar Costa
Ontem à tarde a chuva caiu
e entre uma nuvem e outra
o temporal fez-me perder a cabeça.
Não devia fazer, mas fiz
e é tarde para definir o quanto me arrependo.
A chuva acabou,
mas o temporal continua dentro de mim agora.
Sei que errar é humano
e errar faz parte de mim,
você deveria saber que sou assim.
Mas quanto lhe trato mal
e você vai embora,
sempre sou eu quem tranca a porta
e depois chora.
Errar é humano
e mesmo com todos os meus erros
você é perfeita para mim.
O cansaço tira de mim a razão,
o dia mal começa e eu já espero fim.
Então vem a noite,
com ela você vem.
Mas quando estou com medo
coloco meus lobos para fora.
Na realidade
você pagou pelo mal que comprei,
porém a besteira foi feita
e nada que digo parece concertar.
Ao perder você,
vi a dimensão da minha solidão,
a dimensão da minha saudade,
e descobri que só você me faz feliz.
Nem quero pensar no que será de mim sem você!
Perdoa-me meu bem,
mas não sei viver assim.
Quando a briga se acaba,
a noite chega
e você não está aqui...
Sou eu quem chora!
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