por Cesar Costa
Não queria dizer não quero mais,
mas é a pura verdade,
a única e derradeira mensagem.
Não quero mais
e não quero mesmo,
nem mesmo sei por quê,
mas sei do meu não querer.
Não quero mais sua ausência sem sentido,
não quero mais sua distância sem motivo,
não quero mais seu adeus ou até logo.
Não quero mais nem mesmo
não estar perto de você mais.
Você é meu lar,
meu ar,
meu sim,
meu ir,
meu norte.
Você é meu braço forte,
minha alma gêmea,
minha ida e minha volta.
Você está para mim,
como o ar está para os seres vivos,
como o dia está para a noite,
como o alimento está para o faminto.
Confesso que você já foi a criatura perfeita,
confesso que alguns hábitos seus me irritam,
confesso que acho estranho seu temperamento.
Ademais, apesar destes estranhos “tantos defeitos”,
eu aceito:
aceito seu descaso com meus pequenos “causos”,
aceito sua indiferença com minhas pequenas diferenças,
aceito quando você não me aceita.
Somos um vinho em fermentação,
somos o alicerce e o nada,
somos o início e o fim da jornada.
Quando a vida é um limão,
descobri que eu sou a água
e você é o açúcar,
e que juntos podemos tomar ela
como uma deliciosa limonada.
Não me falta nada
quando tenho amor,
nada me faz falta
quando tenho ao meu lado:
VOCÊ!
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