por Cesar Costa
Eu sou apenas um estranho no ninho,
uma flor com espinho,
uma voz de um coração.
Meu eu apenas dedica ao amor parte do meu dia,
e meus dias aos meus eternos amores.
Minha vida é substantivo,
mas meu querer é adjetivo.
Eu estou onde minha alma está
e às vezes meu corpo também se faz presente.
Gosto de imaginar coisas boas,
exercitar a imagem
e transformar estas em mensagens.
Quando quero,
eu quero muito
e quero sempre,
mas quero pacientemente,
com a convicção de que aquilo será meu,
estando primeiro no plano Divino
para entrar depois em meus planos
e nos domínios Divinos estará meu destino.
Mantenho minhas falhas no passado,
trago as lembranças de você,
e não coloco meus erros em sua pessoa,
mas às vezes não os assumo meus.
Às vezes não sei como fazer as coisas certas,
faço o que vem na mente,
às vezes planto sementes,
outras planto serpentes que me mordem.
Não escravizo,
nem me realizo em fazer mal a alguém.
Gosto de dizer sim,
gosto de imaginar seja assim,
gosto de estar em você
e achar que você está em mim.
Gosto do cheiro de terra,
gosto do cheiro de pizza,
gosto de andar descalço,
gosto de ficar a esmo
e de ficar em mim mesmo.
Gosto de ficar sob o sol com poucas roupas,
mas gosto de vestir muito bem minhas culpas.
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