quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

CATIVO


por Cesar Costa

Cabra sarado como eu
Qu'inda não caiu ante cabresto algum
Nunca há de se acablocar perante um rabo-de-saia.
Esta berbere geradora de causos
Me tira como quixote
Mas, nunca diz cousa alguma.
"Amor platônico, sem igual, o meu
Onde sei de nunca fazer amor
Fazei-me para de berregar esta noite."
Nada distante, meus doces maneios
De encanto, quero aumenos aquelas pomas nuas
Tirando-a do rebuço onde se abstêm
Se conformando, sem opção, com este serôdio.
Quantas ulnas distante
Apenas um vislumbre na memória:
- Como esquecer se a quero tanto?
E todos os efes-e-erres no peito
Sendo do seu eido, já cativo.

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