por Cesar Costa
Sobre o preconceito, permitam-me abordar,
Como um sábio o faria, com sabedoria a ecoar.
No tecido da sociedade, uma sombra se esconde,
O preconceito, manto que com a humanidade não corresponde.
Assim como a lua que esconde parte de sua luz,
O preconceito obscurece o brilho que conduz.
Ele se manifesta em juízos apressados,
Em olhares desconfiados, em corações apertados.
Perguntai aos vossos corações, oh filhos da Nação,
O que ganhais ao julgar pela cor ou pela devoção?
O preconceito é um fardo pesado, traiçoeiro,
Que nos afasta do entendimento verdadeiro.
Não é a cor da pele ou a origem que define,
A essência do ser, a chama que nos ilumine.
É na diversidade que reside a riqueza,
Não permitais que o preconceito vos cegue à beleza.
Quando julgais pela aparência, pelo nome,
Perdeis a chance de conhecer o que a alma consome.
O preconceito é um muro que separa,
Impede a conexão, a compreensão que ampara.
Abri vossos olhos para a verdade que transcende,
Não deixeis que o preconceito a sabedoria remende.
Em cada ser há uma história a desvendar,
Não permitais que a ignorância venha eclipsar.
Perguntai a vós mesmos, oh habitantes da Terra,
Qual o preço do preconceito que a humanidade encerra?
É a fragmentação da unidade, a negação do amor,
Uma sombra que paira sobre o esplendor.
Amai-vos uns aos outros, sem distinção,
Rompei as correntes do preconceito, com decisão.
Na aceitação reside a verdadeira magia,
Uma sinfonia harmoniosa, onde cada voz tem energia.
E quando encontrardes o preconceito à vossa porta,
Não fecheis os olhos, nem endureçais com quem te conforta.
Em vez disso, que a compaixão seja a guia,
E que a luz da compreensão dissipe a sombra vazia.
Assim como um sábio falaria com sabedoria,
Que o preconceito seja vencido pela empatia.
Que a humanidade, em sua diversidade,
Caminhe rumo à verdadeira fraternidade.