por Cesar Costa
no meio da noite meu repouso reclama a ausência,
daquela cuja a essência
e o perfume impregnaram meu cheiro,
meu olfato nem mais busca minha essência,
prefere investigar diretamente em vão os aromas oriundos daquela a quem quero
serei um mero instrumento dos delírios de um ser que rí,
chora e sofre como eu,
ou serei a resposta a perguntas às quais desconheço,
cujo bem não sei se mereço,
mas o mal eu conheço e sei não ser capaz de resistir
não saia de mim,
chama da alma de quem me ama,
minha amada clama minha alma,
e a almejada alma me acalma,
sem saia,
sem malhas,
sem almas penadas
estarei a espera
quando as somas das essências se concretizará
e em mim haverá a soma das almas
e nada mais haverei de almejar
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