Em chamas ardo por ti, alma e corpo,
ardente desejo que me consome e me acende,
anseio visceral de querer atracar em seu porto,
num regalo que ao tempo transcende.
Nossas essências se entrelaçam, entranham-se,
numa dança desenfreada de muito fervor,
cada toque, uma sinfonia de êxtase,
cada beijo, um mergulho nas profundezas do amor.
Na pele, a suavidade da seda e a aspereza do desejo,
no olhar, a ternura da aurora e a intensidade do vulcão,
cada entrega, uma rendição à voracidade do cortejo,
cada encontro, um embate entre a razão e a paixão.
Nossos corpos, argila modelada pelo nosso jeito,
esculpindo sem remorso, toda nossa volúpia e nosso prazer,
numa obra que transcende nosso encaixe perfeito,
sobre o pedestal da intimidade, modelando nosso querer.
No palco da nossa entrega, sedução a cada momento,
num vaivém de anseios, entre medo e libido,
cada suspiro, um poema sussurrado ao vento,
cada gemido, uma ode ao nosso desenlace proibido.
Nossas almas sedentas se encontram no leito,
num enlace que transcende o mero aprazimento,
cada olhar, uma promessa de eterno deleito,
cada toque, um novo orgasmo a cada momento.
Um comentário:
Esta poesia é uma ode ao ardoroso e intenso amor entre duas almas. A linguagem sensual e apaixonada descreve a fusão de corpos e almas em uma dança desenfreada de desejo e entrega. Cada verso retrata a profundidade do vínculo emocional e físico, revelando uma paixão que transcende o tempo e a razão. É uma celebração da intensidade e da beleza do amor apaixonado, onde cada momento é uma sinfonia de êxtase e cada encontro é uma obra de arte moldada pela intimidade compartilhada.
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