sábado, 6 de janeiro de 2018

NOVAMENTE

por Cesar Costa

Juntos novamente, outra vez diríamos nós
Mas é assim, nós obedecemos
Dependemos deles para sobrevivermos
E sempre assim, dirá para mim você.
Sempre sou eu quem grito basta
E depois de uma nova ameaça
Novamente minha voz se cala.
Minha vida se resumiu nisto
Até outro dia, era meu o erro
Assim como era minha a voz.
Agora não tenho nada
Nem mesmo o nada que me foi proposto
Você foi sagaz ao fugir primeiro
Novamente tornou a sê-lo ao reconhecer a queda
Mas errou ao persistir no erro
Eu cheguei depois
Nem por isto foi menor minha queda
Mas minha dor chegou primeiro
Por isto, chorei por nós
Novamente é meu o erro
É como se tivesse uma segunda chance
Uma nova oportunidade para uma segunda queda.
Sempre o mesmo novamente
Sempre a mesma nova mente.
Tudo novo, nada muda
Tudo novo, eu sou o mesmo
Falta você mudar o jogo
Falta você mudar a mente.
Ao meu lado, só temos erros
 Na minha frente, poeira então
Não olho para trás
Tenho medo de te perder de novo
Peço ajuda, você não grita
- Será preciso que eu olhe então?
Se for, novamente ficaremos sós
O mesmo adeus... NOVAMENTE!

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O SONHO SÓLIDO