por Cesar Costa
Fazia silêncio em minha garganta
fazia...
“- Como é que estais?”
Um dia o menino correu
passou pelas ruas...
Era um tempo distinto
onde por todos ele passava.
“Quisera que seu algoz
um dia perdoasse teu filho?”
Fazia silêncio, ele gritava:
“- Como é que estais?”
Quem dera como ele
corresse para ver o sol...
Dizem que ele brilha
vimos as pedras...
Vimos as pedras no chão.
Eu sorria do amor
por isto amemo-nos hoje pelo brilho
onde me assisto e me acordo...
“- Como é que estais?”
“Sou a fruta silvestre do dia
nada mais que uma fruta
me comas...”
“Sou o favo do mel da vida
nada mais que um favo
me bebas...”
Era um gemido e um nome:
- Deisy , me amas?
Quisera ter um sonho e nele dar-te um prêmio
Podemos namorar, podemos amar...
“- Como é que estais?”
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