terça-feira, 4 de março de 2008

VALE DAS PEDRAS


por Cesar Costa

Fazia silêncio em minha garganta
fazia...
“- Como é que estais?”

Um dia o menino correu 
passou pelas ruas...
Era um tempo distinto 
onde por todos ele passava.

“Quisera que seu algoz 
um dia perdoasse teu filho?”

Fazia silêncio, ele gritava:
“- Como é que estais?”

Quem dera como ele 
corresse para ver o sol...
Dizem que ele brilha
vimos as pedras...
Vimos as pedras no chão.
Eu sorria do amor
por isto amemo-nos  hoje pelo brilho 
onde me assisto e me acordo...
“- Como é que estais?”

“Sou a fruta silvestre do dia 
nada mais que uma fruta 
me comas...”

“Sou o favo do mel da vida 
nada mais que um favo 
me bebas...”

Era um gemido e um nome:
- Deisy , me amas?

Quisera ter um sonho e nele dar-te um prêmio
Podemos namorar, podemos amar...
“- Como é que estais?”

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