sábado, 8 de setembro de 2018

PERDOE SER QUEM EU SOU


por Cesar Costa

Perdoe ser quem sou
Não sei ser quem não sou

Não sei ser o oceano
Nem mesmo o mar
No máximo uma poça d’água
Mas mesmo sem tanta beleza
Me contento em matar a sua sede

Não sei ser o céu estrelado
Nem mesmo a lua
No máximo uma lanterna usada
Mas mesmo sem tanta luminosidade
Me contento em iluminar seu caminho na escuridão

Não quero ser nem um nascer, nem um pôr-do-sol
Mas quero ser o sorriso que traz um bom dia ou uma boa noite

Não sei ser quem eu não sou
Perdoe ser quem eu sou

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