por Cesar Costa
Tantas armadilhas engatilhadas
Todas armadas para me pegar
Mas mesmo assim não serei o mártir
Vontade de parar de beber ilusões e questionar
Pois não quero me embriagar com mentiras
Mas sim, saciar minha sede de verdade
Tantas palavras ofensivas sendo ditas
Sem a boca nada em defesa pronunciar;
Tantas decisões importantes, tomadas no singular
Com as consequências no plural sendo sofridas
Sentenças proferidas, sem direito a defesa
Sendo um réu desconhecedor de meus graves delitos
Vereditos dados, sem atenuantes sentimentos
Condenação que fere mesmo quem se julga imune
Estado de sofrimento na alma ferida
Sem medicamentos para cicatrizar trauma sofrido
Dor de esperar por iminente fim
Ou lutar para sobreviver a toda amargura
Consciente de cada pedra por mim atiçada
Cujos danos provocaram em telhados de vidro vizinhos
Causaram as pedras atiçadas de volta em meu frágil teto
Cujas avarias na vidraça agora me expõem ao mau tempo
Difícil não admitir, em meio ao meu padecimento:
Que a alma que me consolava, trouxe a arma que me feriu;
Que o ser a quem procurava, trouxe o sofrimento do qual fugia;
Que a pessoa que me fortalecia, trouxe o sentimento ao qual temia
Eterna busca do equilíbrio entre levantar ou cair:
Como me erguer, se a mão que me salvava do abismo
Foi a mesma mão que me empurrou no precipício;
Como me conter, se a voz que me dava o equilíbrio
Foi a mesma voz que me deixou sem controle
Todas armadas para me pegar
Mas mesmo assim não serei o mártir
Vontade de parar de beber ilusões e questionar
Pois não quero me embriagar com mentiras
Mas sim, saciar minha sede de verdade
Tantas palavras ofensivas sendo ditas
Sem a boca nada em defesa pronunciar;
Tantas decisões importantes, tomadas no singular
Com as consequências no plural sendo sofridas
Sentenças proferidas, sem direito a defesa
Sendo um réu desconhecedor de meus graves delitos
Vereditos dados, sem atenuantes sentimentos
Condenação que fere mesmo quem se julga imune
Estado de sofrimento na alma ferida
Sem medicamentos para cicatrizar trauma sofrido
Dor de esperar por iminente fim
Ou lutar para sobreviver a toda amargura
Consciente de cada pedra por mim atiçada
Cujos danos provocaram em telhados de vidro vizinhos
Causaram as pedras atiçadas de volta em meu frágil teto
Cujas avarias na vidraça agora me expõem ao mau tempo
Difícil não admitir, em meio ao meu padecimento:
Que a alma que me consolava, trouxe a arma que me feriu;
Que o ser a quem procurava, trouxe o sofrimento do qual fugia;
Que a pessoa que me fortalecia, trouxe o sentimento ao qual temia
Eterna busca do equilíbrio entre levantar ou cair:
Como me erguer, se a mão que me salvava do abismo
Foi a mesma mão que me empurrou no precipício;
Como me conter, se a voz que me dava o equilíbrio
Foi a mesma voz que me deixou sem controle