por Cesar Costa
Passou a primavera da nossa vida
Ela passou enquanto seguíamos em direção ao fim
E tudo passou, vindo à dor de encontro a nós.
Nós não vimos
A chuva caia e ainda sentíamos o frio
O medo desde então apenas cresceu
E nossa vaidade serviu de alimento ao nosso orgulho.
Houve um tempo em que sentíamos
E sentir era a forma mais sábia de saber
E nós nem sabíamos.
Agora as flores passaram...
Não vimos que só nos restava o frio
Nosso medo tomou dimensões imensuráveis
Enquanto a vaidade alimentava nosso orgulho.
Mas não foi só isto:
Quando a luz se apagou
E não mais pude ver o brilho dos seus olhos
Esqueci-me de tudo.
Percebi que não existem dias sem seus beijos
E que nada me aquece na sua ausência
E morro na falta de seus mimos.
Eras a amada, mulher, namorada e amante!
Se perdido estava, pior estou.
Sem você sou um barco a deriva
Um ser sem rumo
Alguém sem destino.
Vamos retornar a primavera da vida
Vamos buscar de volta o caminho
Vamos aquecer nosso ninho contra o frio
Vamos espantar o medo da solidão!
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